O Anarquismo Essencial

Este blog visa mostrar que o anarquismo essencial está se realizando, pacificamente, sem querer e não tomar o poder. Está transformando opiniões e organizações autoritárias em opiniões e organizações libertárias. Está praticando este anarquismo essencial viável, e assim mudando o mundo a cada minuto, em vários países. Estamos vendo as vitórias do anarquismo, com vários nomes, se realizando transformando relações de poder em relações libertárias.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Anarqueologia de Foucault e outros textos importantes

Em 1980 Foucault ministrou um curso Do Governo dos Vivos no Collège de France. Neste curso ele se refere ao que chamou de anarqueologia. É um livro importante e deve ser lido com atenção pelos anarcofoucoultianos.

Nildo Avelino assim comentou:

http://www.ucs.br/ucs/tplcinfe/eventos/cinfe/artigos/artigos/arquivos/eixo_tematico9/Michel%20Foucault%20anarqueologia%20e%20ortologia%20dos%20saberes.pdf

1- O anti-Édipo: uma Introdução a uma vida não fascista. (Prefácio à edição americana de O anti-Édipo. Capitalismo e esquizofrenia, de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Foi retomado em Dits et êcrits, de Foucault (Gallimard). O título é da redação do Magazine Litteraire, onde foi publicado pela primeira vez em francês. Trad. Fernando José Fagundes Ribeiro).

Prefácio (Anti-Édipo) em Ditos e Escritos VI página 103 em 2011 pela editora Forence Universitária.

2 - O Sujeito e o Poder na página 118 do Ditos e Escritos IX em 2014 pela editora Forence Universitária.

3 - Em Defesa da Sociedade. A aula de 14 de janeiro de 1976. Publicado no Brasil pela Editora Martins Fontes.

4 - As Malhas do Poder na página 169 dos Ditos e Escritos n. VIII em 2012 pela editora Forence Universitária.

5 – Em A Hermenêutica do Sujeito. A aula de 20 de janeiro de 1982. Publicado no Brasil pela Editora Martins Fontes. Seguida da Carta n. 50 de Cartas a Lucílio de Sêneca. Publicado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Aliás, se deve ler e praticar, com sensatez, todas as Cartas a Lucílio de Sêneca e outros estóicos, epicuristas e os cínicos.

O que é o Anarquismo Essencial

Antes de definir o que vamos chamar de anarquismo essencial devemos compreender que o anarquismo tem vários tipos de anarquismos.

http://www.anarquista.net/vertentes-do-anarquismo/

Portanto, antes de tudo aqui, se chama o este que é o anarquismo essencial. Essencial porque o define como anarquismo é uma pesquisa de séculos sobre as relações de poder. E o essencial, portanto, do anarquismo é criar relações humanas sem relações de poder. E então, se colocando o essencial depois de anarquismo, porque é a descrição de como seres humanos podem se organizarem sem relações de poder. A essência, portanto do anarquismo essencial, é a descoberta, que a causa das relações de poder, é que impedem o desenvolvimento de uma vida de todos de serem essencialmente igualitários e felizes. O que aqui vai se pesquisar e construir são relações humanas libertárias superando relações humanas de poder.

Essência é:

“Diz-se da ou a própria existência; o que constitui a natureza de um ser, de uma coisa: essência humana. Substância aromática extraída de certos vegetais, extrato, perfume: essência de baunilha, essência de rosas”.

Sinônimos de Essência.

Essência é sinônimo de: âmago, núcleo, aroma, origem.”

https://www.dicio.com.br/essencia/

O anarquismo essencial ou essencialista visa eliminar, pacificamente, a dominação do homem pelo homem, em todas as suas relações, no aqui e agora. E sem utopias e nem um futuro longínquo. Temos visto, no aqui e agora, na maioria dos países civilizados são os que possuem a maior qualidade de vida para seus habitantes. Assim sendo sua prática:

1 - Sua única atividade, e por isso o chamamos de anarquismo essencial, é mudar opiniões autoritárias por opiniões libertárias. O que quer mostrar é a obviedade de que as relações de poder entre seres humanos a história tem provado que não funciona. Ela só trás miséria para quase todos, guerras, violências e a pior qualidade de vida que existe. A prática libertária de organizar pessoas sem relações de poder tem mostrado eficiência. Quando a maioria muda o que se pensa do autoritarismo para a democracia libertária se torna, cada vez mais, real e plena a civilização e felicidade para todos. Já mostramos acima que, na realidade, existem muitos anarquismos. E esse é um deles.

O Anarquismo se realizando

Introdução a questão do poder pelo pensamento anarquista

Pode meter medo a alguns falar de anarquia como uma organização. Pode criar um certo desconforto em muitos que nos perguntam, desconfiados, se é possível em sociedades modernas, que eles acham muito complexas, pode funcionar sem governo e sem Estado.

O que está errado não é o nome anarquismo. É a anarcofobia que é o medo de ser livre. E isso é que os anarquistas devem focar e estudar.

O medo da liberdade é uma síndrome que gera pavor não só do anarquismo mas de toda liberdade de si e dos outros porque sofre de uma patología que é a anarcofobia.

Em geral os anarcofóbicos gostam muito de sonhar ou lembrar de um fascismo, governos totalitários ou mesmo até nazismo. Só se sentem tranquilos em ditaduras porque está substituindo um pai dominador por um grande pai que é o ditador. E o bajulando, fazer o que muitos dos seres humanos gostam: viver sem trabalhar, explorando os outros e ficando milionários. E o lado sádico, que faz parte dessa patologia, é ver o outro supliciado pelo paizão ditador e isso lhe causam prazer. E mesmo mudando o nome, como já fizemos com o termo libertário, não adianta achar que o anarquismo decepciona as pessoas com esse nome. O que ocorre é uma patologia que, é o medo da liberdade de si e dos outros, que as levam a uma paixão por uma ditadura.

Os anarcofóbicos não esperam que se diga como vamos organizar e fazer surgir uma sociedade libertária. Ou seja, o resultado da metodologia e a epistemologia anarquista que são uma análise e uma crítica do poder.

Entende-se por epistemologia é o estudo do conhecimento, da ciência e das filosofias. Ela “estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento.” É uma crítica filosófica a toda forma de conhecimento inclusive todas as ciências. O que os anarquistas fazem é uma epistemologia do poder.

A crítica anarquista ao poder é que gera uma forma de mudar o autoritarismo em liberdade. E a metodologia é a ação direta, quer dizer, sem partidos e sem querer tomar o poder. E resgatar o apoio mútuo que as sociedades autoritárias criaram com um individualismo para, separando as pessoas, não se associarem livremente e assim melhor dominar a todos. Isto é o que é importante e o nome anarquismo, se devidamente entendido, vai então, em pessoas saudáveis e não anarcofóbicas, deixar de ser uma dificuldade política. O que elas querem é que o anarquismo tenha um partido, tome o poder e faça uma ditadura e depois voltar ao fascismo ou uma democracia disfarçada mas totalitária. Mas isso é impossível porque o anarquismo não tem partidos e não quer o poder. Pesquisa e experimenta como organizar as pessoas sem relações de poder.

A sua metodologia e epistemologia libertária, que é a crítica ao conhecimento e que neste caso é o poder, são outras. E por isso o anarquismo é confiável, está sempre florescendo e nunca desapareceu. Ele visa, mudando opiniões, contra injustiças e, descentralizado, sem líderes carismáticos, age em movimentos sociais e políticos específicos, com vários nomes, feminismo, lutas contra o racismo, as censuras as artes, filosofias e pontos de vista e liberdade sexuais para todos. E assim, como estamos vendo, mudando o mundo sem tomar o poder. E a história tem mostrado a eficiência disto. E, portanto, se aprofundarmos o que significa anarquismo historicamente falando, temos visto que os milhares de ismos desapareceram mas em nenhum momento os anarquistas sumiram e continuam a existir em quase todos os países do mundo. O anarquismo nem cria candidatos ao poder, nem faz revoluções para tomá-lo. Ele sempre, no diálogo e na ação direta, cria, no aqui e agora, maneiras de viver libertário. E então, mudando opiniões, mostrando a obviedade da liberdade, em todas as instâncias para todos e, assim criando, cada vez mais democracias plenas libertárias.

A comprovação e a história mostrando a viabilidade de um anarquismo realizável hoje

O que se tem percebido é que algumas sociedades atuais têm mantido uma organização mais ou menos estatal e governos muitos liberais. Nelas a liberdade de todos tem aumentado e as rendas procuram ser mais próximas ou iguais.

Epistemologicamente falando não podemos então negar que ditaduras e estados autoritários são iguais a países que são mais democráticos e libertários. Esse é um fato. Eu não raciocino com utopias. Só me interessa os fatos. Anarquismo não é utopia. Anarquismo é uma ação política eficiente para a libertação de todos com uma epistemologia crítica do poder.

Então não podemos dizer que a qualidade de vida e liberdade na Suiça, Dinamarca, Suécia, Holanda e entre outros países semelhantes, são iguais a Estados e governos corruptos, violentos, ditatoriais, mentindo que são democráticos, cuja a miséria, criminalidade e opressão é seu tipo de nação. Portanto os anarquistas devem focar na análise das nações mais libertárias e como elas chegaram a melhor qualidade de vida para todos.

O que se observa atualmente é a transformação de organizações autoritárias, mesmo mantendo o nome de Estado, governo, cuja finalidade é defender, em todas as suas instituições, a liberdade e igualdade dos seus cidadões. Quando uma teoria tem fundamento e suas práticas são melhores a maioria tende a aprovar e executar.

Portanto o nome anarquismo em si não é um grande problema. O que se deve perceber é até que ponto o que os anarquistas sugeriram nos séculos XIX, XX, XXI que estão gradativamente, se caminhando para se construir democracias libertárias, ou sejam, anárquicas, que significa organizações sem relações de poder.

É preciso percebermos os graus de liberdade e, principalmente, as diferenças de rendas, atualmente nos países. E os que instalam a liberdade para todos, mantendo as organizações públicas, semelhantes em forma mas não em conteúdo, muito próximas do que postulam os anarquistas.

Um exemplo dessas formas de administração é como os reis e as rainhas de alguns de países hoje não governam de fato, mas estão lá como um símbolo do país. Os anarquistas precisam enxergar mais em sua volta e perceber que existem, com vários nomes, alguns podem ser até ser mais anarquistas do que eles...

Não é uma revolução que vai implantar o anarquismo. Não é tomando o poder é que se implantará o anarquismo. A história tem mostrado que a metodología política anarquista tem, de uma forma gradativa, liberando todos e, assim sendo também igualificando as rendas. E se for feito isso pode ter rainha, Estado etc porque eles organizam mas não governam. Quem de fato governa são todos. E eles apenas executam.

Estamos vendo surgir, em vários paises do mundo, não utopias mas uma tendência a realizar democracias libertárias: organizam e administram mas não governam porque todos são iguais.

E aí você me pergunta por que? Porque o desenvolvimento econômico e a melhor qualidade de vida e paz para todos são imensos. E os países que não se administram assim não existe qualidade de vida, paz e pouco desenvolvimento econômico. O que existe é miséria, criminalidade e mortandade.

Resumindo e concluindo: esses são os fatos e não ilusões, demagogias ou utopias.

Os países não são iguais. É um fato.

Uns são mais liberais e outros não. Outro fato.

E os que são mais liberais a qualidade de vida são muito melhor.

Portanto, por vias talvez impensáveis, estamos caminhando para um verdadeiro socialismo e uma verdadeira democracia, que é a democracia socialista libertária.

O que ocorre é que quando se democratiza realmente uma sociedade o Estado e o Governo sofrem uma mutação. Ocorre uma implosão pacífica do poder. O que estamos vendo é que em alguns os paises mais democráticos tendem diminuir ou eliminar o conteúdo totalitário que é o exercício do poder. Mantêm a forma de Estado e governo para organizar, sem o exercício do poder, o que o povo determina. A única função dele fica cada vez mais focado e exercendo a garantia da liberdade de todos. Quando a função principal de um governo ou Estado é a liberdade para todos eles deixam de ser uma ditadura disfarçada ou não para ser uma organização libertária. E é para isso que todos nós estamos caminhando. Esse tipo de governo é como uma vacina que causa a imunidade quando injeta o vírus morto. E, assim sendo, cumpri uma verdadeira democracia que é o governo do povo. Isso ocorre porque o poder está morto como um vírus em uma vacina, mas pode essencialmente organizar e defender a liberdade de todos que se torna a sua principal função. E, sem partidos, o povo vão se expressando nas suas lutas especificas que os governos transformam em leis garantindo para todos seus direitos. Executam o que o povo determina de forma direta. Na realidade o anarquismo é a democracia verdadeira e está sendo plenamente executada. E mostra que sua ação política é correta e tem tido muito resultado no aqui e agora. Assim, mesmo em um país como o nosso, surgiram leis contra o racismo, o espancamento das mulheres pelos homens, que dizem gostar muito delas, e muitas outras alterações feitas pela ação direta dos prejudicados. Sem partidos, que sempre ficam inicialmente diante dessas lutas contra elas e, quando vejam que muitos estão aderindo ainda ficam depois com um silêncio como medo de perder votos e só se manifestam depois que todos já não aceitam impedir a injustiça resultado das lutas especificas com ações diretas. Atualmente, predomina se usar o raciocínio, na maioria das vezes pacificamente, pela obviedade de eliminar uma dominação. Mostrando apenas as relações de poder e mudando opiniões e assim as eliminando. E nessas ações políticas engloba muitos pensadores como Foucault, Paul Veyne, Pierre Hardot entre outros e os anarquistas. Suas ações políticas é que estão de fato mudando o mundo e continua porque tudo indica que o futuro pertence ao socialismo democrático e libertário. Por isso pode se chamar o anarquismo também de democracia plena. O resto são ditaduras disfarçadas e não democracias. Não precisa você se dizer ou se pensar anarquista basta contribuir para eliminar uma injustiça contra você ou contra os outros. O que se deve diagnosticar é qual o grau de libertário que existe em você. Portanto em resumo é: democracia plena liberdade e paz para todos.

Conclusão: continuar surgir e manter, em todos os paises democráticos, os ateneus libertários para contribuir com e para todos criarem democracias plenas, verdadeiras, socialistas. Socialista aqui quer dizer rendas semelhantes para todos e libertárias.

Mudando opiniões, denunciando injustiças, transformando mentalidades e substituindo um mundo autoritário e totalitário em libertário.

Anarcofobia

Anarcofobia é o medo da liberdade. A pessoa anarcofóbica sofre de uma ilusão de que se não for escravo ou dominado por alguém fica desamparado por não ter um chefe detentor de força para defendê-lo como uma criança aterrorizada e fraca. Os anarquistas, que não são doentes porque nem querem ser o algoz nem suas vítimas, devem estudar a anarcofobia e o anarcofóbicos também na dimensão psicológica. Adianto que o medo da liberdade me parece ser o medo de ser amadurecido e responsável devido a infantilidade eterna que o consome. Ele não cresceu e por isso como uma criança se sente sempre a procura de um ditador para substituir seu pai. No fundo é o medo de crescer e se responsabilizar por si mesmo.

Os Libertários

Resumo

Os anarquistas têm um sinônimo, talvez não muito aceito por todos eles, que é serem também chamados de libertários. O libertário é aquele que surge para se libertar e aos outros substituindo organizações autoritárias por organizações libertárias nas quais as relações humanas ocorrem sem ser relações de poder. De o micro poder da vida cotidiana ao macro poder, ou seja, transformando a sociedade de baixo para cima, pacificamente, alterando as leis pelo consenso de muitos, sem tomar o poder. O libertário é quem mais experimenta, estuda, pesquisa como se pode organizar pessoas sem relações de poder. Essas pesquisas e práticas constantes têm, cada vez mais, nas famílias, nas escolas, nas tentativas de tornar rendas ou salários iguais, que já está quase efetuado em alguns países, e têm, no aqui e agora sem utopia nem profecias, sem tomar o poder pela força ou pelo voto, têm em vários países, libertado milhões de pessoas do sofrimento, humilhação e miséria absoluta. E suas lutas não são verticais, nascem livres, horizontais, específicas e internacionais. Esta é a vitória dos libertários que têm visto muitos aspectos de sua organização social e política, que é sua democracia libertária, sendo implantadas gradativamente em alguns países. O pior cego é aquele que, tendo olhos sadios, não sabe entender o que eles lhe mostram.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_libert%C3%A1ria

Mais Detalhes

Ser libertário se resume em um postulado: quando você não exerce relações de poder e, ao contrário, tem sempre relações humanas sem o exercício de poder está mudando o mundo. Se muitos agirem assim muda-se o governo e o Estado, a exploração e tudo que nos oprime. Por seu exemplo, com sua crítica constante das relações de poder e dando alternativas a todas as formas de autoritarismo, tudo será mudado. Ser libertário é a prática diária de relações humanas sem exercício de poder. É o oposto do dominador cuja liberdade é apenas a dele. É uma nova forma de se fazer política: mudar o mundo no aqui e agora, sem utopias nem profecias, pacificamente, transformando opiniões para modificar mentalidades. Quem tem razão não precisa ser violento. Se você observar, em quase todo mundo, o número de libertários são muitos e aumenta a cada instante. Surgem com vários nomes, em todos os lugares, em movimentos sociais sem partidos, chefes e dominadores. Cada vez mais não se quer ser dominado nem dominar. Vai perceber também que será muito mais feliz sendo livre e sem dominar os outros. Compreende que, sem amos, deve ter a responsabilidade de seus atos e assim ser muito mais confiante em si mesmo. Liberdade é uma das primeiras condições para a felicidade. Ninguém dominado é feliz. Se quiser se agrupe ou funde organizações libertárias. Se não, pense e aja de forma libertária. Sinta a leveza que é viver sem ser dominado nem dominar ninguém. É isto que é ser libertário.

Prefiro o termo libertário ao anarquista. Embora veja um charme em anarquista o sinônimo libertário me parece mais exato. O termo anarquismo e anarquista exigem uma explicação de que é quase explicar toda a sua teoria. Se fica o tempo todo dizendo que é uma outra organização não autoritária com a eliminação do governo e do Estado. A uma primeira vista causa um certo medo, que chamo de anarcofobia, de que se eliminar o Estado e assim sendo cada um tem de enfrentar, corpo a corpo, os mais fortes e armados virando um caos. Claro que não é isto que os anarquistas querem. Eles querem que se substituam as formas autoritárias de organização da sociedade por organizações não autoritárias como formas de organizações autogestionárias.

Essa forma de organizar pessoas sem autoridades as substituindo pela liberdade de todos com a autogestão como organização tem ocorrido em muitas escolas, famílias e muitas outras organizações. E em sociedades que o Estado e o governo é cada vez mais administrar a garantia de liberdade de todos. Continuam os nomes Estado e Governo mas estão cada vez mais, com as lutas sociais pela liberdade em todas as instâncias da sociedade, visando defender e manter os direitos e as liberdades conquistadas por todos. O que é crime nessas sociedades é o autoritarismo, a censura, as diferenças muito grandes de rendas e salários, de desemprego e todo tipo de autoritarismo e opressão. Não é utopia é uma tendência em todo mundo já ocorrendo em muitos paises mais desenvolvidos começando a chegar ao que os libertários sempre postularam.

Manifestos

Ser libertário se resume em um postulado: quando você não exerce relações de poder e, ao contrário, tem sempre relações humanas sem o exercício de poder está mudando o mundo. Ser libertário é a prática diária de relações humanas sem exercício de poder. É o oposto do dominador cuja liberdade é apenas a dele. Se muitos agirem assim muda-se o governo e o Estado e tudo que nos explora e domina. Por seu exemplo, com sua crítica constante das relações de poder e dando alternativas ao autoritarismo, tudo será mudado. É uma nova forma de se fazer política: mudar o mundo no aqui e agora, sem utopias nem profecias, pacificamente, transformando opiniões para modificar mentalidades. Cada vez mais surgem libertários, com vários nomes, em todos os lugares, em movimentos sociais e atitudes sem partidos, chefes e dominadores. Cada vez mais não se quer ser dominado nem dominar. Não se quer ser subordinado nem ter subordinados. Quem está desaparecendo, em muitos paises democráticos, são os autoritários e suas hierarquias de dominadores. Se quiser se agrupe ou funde organizações libertárias como famílias, escolas, pesquisas, comunidades e entre outras relações humanas sem dominações. Se não, pense e aja individualmente de forma libertária. Vai perceber também que será muito mais feliz sendo livre e sem dominar os outros. Compreenda que, sem amos e sem ter escravos com que seja nome os nomeie: filhos, alunos, pacientes, o sexo oposto e outros que apareceram em seu caminho deve ter a responsabilidade de seus atos e assim ser muito mais confiante em si mesmo. Liberdade é sinônimo de felicidade. Ninguém dominado ou dominando é feliz.

Portanto a prática política libertária é: crítica sistemática as relações de poder + mudar opiniões para mudar mentalidades + pacificamente + ensinando pela prática, criando organizações horizontais, sem chefes e partidos, gerando autonomias em lutas sociais específicas associadas pelo apoio mútuo + ação direta que é agir com as próprias forças para eliminar a opressão, sem intermediários e profissionais do poder, no aqui e agora + sem utopias nem profecias = mudando o mundo cada vez mais com esta ação política libertária. Como estamos todos vendo estão se livrando, universalmente, milhões de pessoas da miséria e da opressão: mulheres, negros e todo tipo de oprimidos, o fim das censuras aos meios de comunicação e as rendas se aproximando a serem iguais para todos em países mais desenvolvidos politicamente.

Este blog tem dois manifestos: Manifesto Anarcofoucaultiano e O Anarquismo Essencialista e Ateneuista

Diante de algumas coisas que precisariam ser devidamente esclarecidas peguei o blog que ja tinha o manifesto anarcofoucaultiano e inclui outro manifesto e assim mudei o endereço do blog e peço que, se concordarem, mesmo com reservas, o divulguem. O motivo foi simples: o anarquismo, sob vários nomes, tem mudado o mundo como bem colocou Uri Gordon no seu livro citado nesse blog, e, assim sendo, é vitorioso mais do que todas outras teorias sociais e políticas. Alguns anarquistas não perceberam isto devido a ilusão de acreditarem na ilusão que são poucos em pequenos ateneus libertários. Se quiserem grandes manifestações que, como tudo que nos parece ser sólido tem desmanchado no ar, como o nazismo, o stalinismo, partidos poderosos que levaram para ruas milhares de pessoas, muitas delas pagas para lá estar e outros iludidos, quero contribuir para acabar essa imaginação que nós somos uns poucos exóticos perdidos no meio disso tudo quando é exatamente o contrário. Como já dizia Daniel Guérin que o futuro pertence ao socialismo libertário e estou mostrando que o anarquismo está, no presente, mudando a vida de milhões de pessoas em vários lugares do mundo, inclusive aqui mesmo, sem partidos levando os governos a reboque com movimentos realmente vitoriosos e populares, sem maquiagens, manobras e espertalhões se locupletando com as lutas sociais. Se alguns anarquistas, o que não é o que gosto, gostam de sentirem piedade de si mesmos ou um sábio só para si ou como pouquinhos patos negros em supostos muitos patos brancos continuem a pensar assim é problemas deles, enfim somos anarquistas. KKKKK.

Importantíssimo é o livro de Uri Gordon

https://colectivolibertarioevora.files.wordpress.com/2015/09/anarquia-viva.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=7kxfJbuV6ro

Nesse texto abaixo no item 3.2 tem as considerações sobre a crítica de Foucault a Marx que me parece importante e explica muitas das práticas autoritárias vinda do marxismo.

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/18302/3/2014_LeandroMendanhaeSilva.pdf

O Que é o Anarquismo

“O anarquismo pode ser definido, entre outras maneiras, como o que contradiz a lógica de dominação, seja qual for o nível de sua manifestação. É, portanto, dentro das práticas de lutas contra a dominação onde se engendra” Tomás Ibáñez No livro Anarquismo é Movimento. Intermezzo Editorial e Editora Imaginário.

Na introdução desse livro Sergio Norte escreveu: “A prédica e a prática libertárias sempre apostaram numa transformação social radicalmente contrária à sociedade existente, desconstruindo todos os discursos do poder”.

Intermezzo Editorial e Editora Imaginário. Em 2015.

IntermezzoEditoria https://www.facebook.com/Intermezzo2014/

EditoraImaginário: https://www.facebook.com/Editora-Imagin%C3%A1rio-484332591684366/

Importantíssimo é o livro de Uri Gordon

https://colectivolibertarioevora.files.wordpress.com/2015/09/anarquia-viva.pdf