sábado, 19 de novembro de 2022

O anarquismo é a epistemologia da liberdade

Cada vez mais em vários países o que fazem existem direitos fazendo muito o que os anarquistas já disseram. Muios países caminham para democracias libertárias cada vez anarquistas.

sábado, 25 de dezembro de 2021

Os Libertários

Os libertários têm acontecendos fazerem criando muitas relações sobre as relações libertárias. Sempre mostrando a todos que relações libertárias são sem violências e muito menos não respeitarem aos outros. Eles usam apenas pela lógica de que as melhores relações humanas não são as relações de dominadores. Ao contrário os libertários são os que não usam nada para exercer dominar os outros. Porque a dominação dos outros são de várias maneiras e com vários nomes escravizam as outras pessoas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O Anarquismo Essencial

 1 - O Fundamento. O que me interessa ao anarquismo é ele ser sem partidos mudando relações de poder para relações de liberdades. Relações de liberdades são ambos serem iguais nos seus acordos e respeitar as especificidades de cada um. São acordos para que ambos não sejam explorados e dominados. E os anarquistas são livremente mas associados. E assim têm de fato, mudado o mundo, no aqui e agora, pacificamente, sem utopias nem profecias, livrando milhões de pessoas da explorações e sujeições. 

2 - A Observação. Percebeu-se que essa ação direta, especificamente  mudando  vários tipos de relações de poder para relações liberdades. Essa estratégia, pacificamente, cada vez mais Estados e governos, em países democraticamente politicamente evoluídos, vão gradativamente, se transformando em serem instrumentos para garantir as liberdades e igualdades de todos. E é isto que chamo, o resultado vitorioso do pensamento e práticas anarquistas, que foram, pacientemente disseminando, ao longo dos séculos XIX, XX organizando pessoas sem relações de poder. 

3 - O Feminismo. E experimentando e mostrando que podem especificamente mudando muitas relações de poder. Surgiu o feminismo eliminando as relações de poder entre os homens e as mulheres. Elas reagiram com as os e as anarquistas como Emma Goldman mudando elas dominadas, espancadas, e exploradas e  mortas, casadas ou não,  ficaram iguais aos homens, principalmente serem se formando e trabalhando iguais aos homens e com os os casamentos não são escravidão e passaram a ter os   divórcios. Então não se tomou o poder, não se fez partidos para tomar o poder, mas mostrando que estavam segundo um segundo sexo e passou a ser não existir o segundo sexo. Especificamente  em ação direta, mudaram o mundo na maioria dos países democráticos. 

4 -  O Racismo. Estamos conseguindo diminuindo, e muitos já não  aceitam mais, o racismo. Hitler foi derrotado e se matou quando foi derrotado.  

5 - As palmatórias físicas ou subjetivas. As escolas não espancam e nem colocados de castigos. Ainda humilham os alunos com as notas  e algumas expulsam alguns deles das escolas. E muitas crianças também serem esp   e mortos pelos os seus pais. E assim muitas outras liberdades os anarquistas mudaram o mundo sem tomar o poder. Sua ações diretas disseminando o pensamento anarquistas, formando opiniões que têm mudado mentalidades. E assim estão nos livrando de vários tipos de censuras, palmatórias, racismo, libertando mulheres e, garantindo por leis, o amor livre. E, ainda em alguns países, as rendas e salários estão ficando semelhantes ou próximas e disto tirando da miséria e do desemprego milhões de pessoas. Se isso não foi a vitória do anarquismo eu não sei mais o que é o anarquismo. E o que como vários nomes, se assim quiserem, suas ações mudando o mundo sem tomar o poder. E, tem mais, o equívoco que o anarquismo percebeu epistemológicamente não foi focar na economia quando na realidade a questão essencial é o poder. E Foucault percebeu isto, magistralmente, quando diagnosticou que os discursos e as epistemes, descontinuas na história, que os geravam com suas "verdades" visavam o exercício de relações de poder. Então só eliminando essas relações e essas verdades, com o cuidado de si sendo mestre de si mesmo deixando portanto de ser o sujeito sujeitado dominado e explorado pelo o poder. E só assim pode se chegar a uma sociedade plenamente democrática e libertária. E estamos todos vendo isso que estão sendo praticando nos paises civilizado. Só os que ganham dinheiro de forma sendo profissionais do exercíciode poder, não perceberam e estão indo a reboque nos paises civilizados.Os anarquistas estão, pacificamente, estão mudando o mundo sem tomar o poder. Por isso anarquistas não têm partidos, não tomam o poder e só mudam as opiniões soltadas ao vento como nos seus ateneus libertários. Nos seus ateneus eles pesquisam organizar pessoas se livrando das dominações e isso é o que se chama ação direta. Ou seja, nascemos anarquista porque quando crescemos ainda crianças pensamos que são livres, sabem o que deseja e compreende que não somos cavalos nem outros animais dominados pelos seres humanos. E todos seres humanos não são animais a não ser que se tire da sua mente sua especificidade de ser homo sapiens, ou seja, discursos para eliminar suas liberdades. O homem pensa para ser livre de tudo que o domina, maltrata e mata. Por isso não aceitou doenças, dos furações, das anestesias para não sentirem as dores, não morrer de fome, ter casa que lhe proteja quando dorme, O ser humano é homo sapiens e é sapiens para serem livres. E assim, com suas invenções sapiens, para se defenderem das doenças e fome e ser livres de qualquer tipo de escravidão por isso é o anarquismo o essencial do ser humano. O anarquismo é isto. Os anarquistas são pessoas sadias porque o anarquismo é a principal da característica humana. Por isso nunca desaparece e, ao contrário, caminha sempre para libertar tudo e todos. O que ocorre é você perguntar qual o seu grau de anarquismo. Se uma mulher, que se acha igual a um homem no trabalho, no conhecimento e é igual aos homens, ela já tem um traço de anarquismo. O mesmo ocorre com o racismo e muitas relações de poder. Entretanto como tempo a maioria das pessoas compreendem que as relações de poder, em várias células de uma sociedade, vão eliminando e desentravando as dominações e explorações para liberdade e igualdade de todos mas equivalentes com suas especificidades.

domingo, 22 de outubro de 2017

Foucault: o pensamento da liberdade


Da série: quase um resumo. Todo o pensamento de Foucault visa mostrar o quê dizem os médicos, cientistas, filósofos são invenções teóricas, chamadas por ele de discursos. Os discursos terminam por dominar e perseguir os semelhantes os escravizando. Por isso ele começou com A História da Loucura e depois As Palavras e as Coisas. Mostrou que as palavras distorcem as coisas porque se organizam a partir de epistemes, ou seja, paradigmas, como também detectou Thomas Kuhn nas ciências exatas. As epistemes são normas a priori para se conhecer. E essas normas são diferentes em cada época e, às vezes, não percebidas imediatamente pelos quem as exerce. E outra coisa importante é que elas não têm nem continuidade nem progresso. Existem apenas rupturas e mutações em cada episteme em cada época. Viseiras e equívocos, portanto, em cada época e local. O constante é a dominação do homem pelo homem por discursos. Ou seja, o muito falar sobre a vida dos outros se dizendo cientista.  Quer dizer um a priori dando o poder ao dono da verdade. Neste caso são os cientistas, principalmente, das ciências humanas. Portanto quando as coisas entram em um discurso a finalidade é exercer o poder sobre elas. E o mesmo ocorre quando as pessoas são transformadas em coisas para, entrando em um discurso, serem dominadas e excluídas. E Foucault foi, de curso em curso, livros e livros, mostrar como, principalmente as ciências humanas surgiram e criaram discursos, em um saber-poder no decorrer da história. A comparação histórica dos equívocos dos discursos é o que denunciam as tolices que disseram. A estratégia política é quando se coloca um comportamento humano como objeto de pesquisa visa criar uma “verdade” por outro para dominá-lo. E detonando sua subjetividade e colocando nela a criada pelos médicos e excluí-lo no hospício ou em uma cadeia e, depois de morto, no inferno. E Foucault deu a solução com o conceito de o cuidado de si que quer dizer se autogerir. E assim veio buscar inicialmente essa liberdade nos estóicos e depois os cínicos. Eles foram importantes porque criavam suas verdades e recusavam a dos que queriam dominá-los pelos discursos, se imaginando serem os supostos donos da verdade que hoje são os que agem pelas ciências sociais e as que se dizem humanas etc.

Esse texto está também em:   https://decifrandofoucault.blogspot.com.br/




quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A vontade de poder: ambição, desonestidade e exploração



Uma das pesquisas efetuadas pelos ateneus libertários é o que leva um individuo a ter e exercer a vontade de poder. Ou seja, porque um individuo quer exercer o poder sobre os outros. A síndrome do líder, do dominador dos próximos, do que nasceu para governar os outros e faz tudo que pode para conseguir ter e exercer o poder sobre alguns e, se possível, sobre todos. É a vontade de mandar. O objeto é portanto porque uma pessoa tem a vontade de governar os outros. Essa vontade de governar é que é o objeto de pesquisa multidisciplinar.

Quando se diz aqui que é uma questão é política é a análise da vontade de poder.

Pequena introdução para iniciar a pesquisa da vontade de poder.

1 – A vontade de poder se inicia com um discurso sobre o outros. O que se observa que a vontade de poder inicia sempre com um discurso de desqualificação de qualquer peculiaridade do outro.

2 -  Esse discurso cria um duplo. O que é certo e porque tem o poder e o errado que não tem o poder. O certo e o bom precisa a priori existir para exercer o poder. É preciso em cada época estabelecer que ele tem a certeza, a verdade e o outro tem ou nada e por isso o erro. Ele é ativo e obriga ao outro ser passivo sob a estratégia do discurso ou quem deu o primeiro grito de sujeição do outro.  O dominador tem a verdade religiosa, cientifica, moral, legítima (quando usa o direito para dominar o outro) que são articuladas pelos discursos e  isso  sustenta o dominador  que está certo e os errados que são dominados. Para isto é preciso estabelecer e implantar que é preciso situar o que vai ser dominado em um duplo: o inferior ou doente, ridículo, ameaçador e todo tipo de desqualificação comparado com o que é descrito como o superior, branco, europeu, sadio, respeitado, autoelogiado por ele e pelos outros. Sem essa construção política não é possível se exercer a dominação a não ser pela força física que muitas vezes ocorreu na história assim, que ganhou a guerra é o superior e o certo, mas é uma estratégia muito cara e nem sempre com muita eficiência e garantia de ser o vitorioso e não o perdedor. É mais eficiente o discurso. Por isso Foucault diagnosticou o que aqui estou descrevendo resumindo uma parte de suas conclusões.

3 – As diversidades deformadas pelo discurso. O que temos observado é que a natureza é, em todas as suas manifestações, diversa. A diversidade é uma das suas principais características. Por isso temos muitas variedades e todas equivalentes porque são principalmente naturais entre tudo que existe. O que quer dizer que, nos seres humanos, seja física ou comportamental.   A análise política, que é a análise do poder,  é detectar as relações de dominação entre seres humanos e também quando eles exercem relações de poder muitas vezes predatório  com o planeta,  a  natureza e com os animais. Então temos uma questão epistemológica fundamental: uma diversidade natural na natureza e os discursos transformando objetos de pesquisas, principalmente com o que se chamou de ciências humanas, os seres humanos cuja única razão é exercer a dominação encenando o duplo: o pesquisador, o doutor, o dono da verdade sobre o outro e por isso o domina.  Então temos a diversidade natural que é a maneira de ser da natureza e o discursivo quando algumas dessas diversidades naturais e equivalentes em determinado momento da história por razões políticas deixam de ser natural e sem dominação portanto, isto é  pré-discursivas para discursivas que, nessa alteração epistemológica, passam a ser objetos de pesquisas quer em discursos religiosos com o conceito de pecados e outros termos em variados discursos religiosos e os das chamadas de ciências humanas com psicologia etc. A aberração portanto não é a natureza ou o natural mas é epistêmica ou seja como se usa uma  razão cindida a partir do que Foucault chamou de momento cartesiando na história na época clássica em Foucault e também com o que Hokheimer chamou de razão instrumental voltada para a dominação de tudo e de todos cegamente como o Dr. Frankenstein e muitos mais.







sexta-feira, 26 de maio de 2017

O poder da opinião


Ricardo Líper


Sou radicalmente contra qualquer tipo de terrorismo e violência. Sou radicalmente contra a qualquer tipo de assassinatos. Só acredito na formação de opiniões que mudam mentalidades no consenso e é internacional. Só acredito que a crítica dos comportamentos autoritários termina por destruir os autoritários. A história tem mostrado isto sempre não só com Hitler, Mussolini e Stalin. No meu entender usar em uma guerra, disfarçada ou não, responder com terrorismo só provoca uma rejeição da opinião pública mundial. O mais importante é mostrar o que tem, em cada uma das partes, quem está sendo injusto, cruel e dominador. A verdadeira luta se trava nas opiniões. A desmoralização será eterna com a descrença absoluta de todos. Assim caíram todos os poderosos. Não acredito que manifestações populares que quebram o que encontram pela frente são eficientes. Pode ser até que essas pessoas agem assim visando desacreditar uma manifestação pacífica. E mudando o foco e o olhar dela por uma causa justa, com uma ação de destruição, por onde passam. Nunca se iludam que tudo que é sólido desmancha no ar e a qualquer momento. Um pequeno e poucos folhetos podem destruir uma das mais ferozes ditaduras. Depende apenas que ele tenha uma argumentação suficientemente forte porque a maioria, que não é ingênua, compreenderá. Assim foi em todos os grandes momentos de enfrentamentos de injustiças de vários tipos em todos os povos e na história. Observem. No, fundo no fundo, o quê tem mudado o mundo tem a força e a eficiência da opinião. E é isso o que sempre fiz. A crítica, evidenciando as contradições e dominações de um discurso, é muito mais eficiente do que as ogivas nucleares.
Assim as mulheres ficaram livres e iguais como os homens; o racismo, cada vez mais, perde o poder; o amor ficou livre desde o desquite até o divórcio e casamentos para todos sejam quem sejam; em países civilizados a diminuição de rendas entre muitos ricos e miseráveis que mostram a civilização de um país, paz e felicidade para todos. O fim da palmatória nas escolas. Não se aceitar o bullying. E são muitas coisas libertárias que estamos se vivenciando agora. Sem utopia e sendo a realidade. E muitas outras coisas libertárias, semelhantes as essas, estão acontecendo. E o resto é o silêncio. E então repito: a crítica, evidenciando as contradições e dominações de um discurso, é muito mais eficiente do que as ogivas nucleares. Cabem a todos nós. Paz sem roubos ou violências mas raciocinando e a jogar no ar que sempre o que o ser humano tem em reaciocinar e os anarquistas apenas os faz exercer seus raciocínios para todos. Uma das principais coisas do ser humano é pensar. Pensando ele criou as coisas mais belas e boas para todos nós. Desde vencer com a medicina, quando reais e libertária, e a arte de ser nos outros amigos e irmãos verdadeiros de todos porque todos nós somos essencialmentes iguais. Apenas diverenças segundárias e normais. Só quando são podem ter onde ter uma casa para descançar e um trabalho para ter condição de sobreviver e então ele será sempre muito manso. E portanto cabe aos libertários que todos nós ajudem na ação direta para todos nossos terem como se alimentar direito e onde dormir sem medo nem de ser feliz com sua casa, seu trabalho que são as primeiras de condições para felicidade. O que os libertários (anarquistas) são o que querem para todos sem agressões de ninguém e só usar seu cerebro que a natureza nos deu. E é isso que faço e apenas isso. Aprender a pensar que se inicia com a respeitar os outros e juntos criarem a felicidade para todos. É isso que se chama os libertários que ficam mais felizes com eles mesmos e os semelhantes.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Heterotopias Libertárias

Uma sugestão de ação política e econômica do anarquismo realizável

O anarquismo essencialista não é uma utopia nem um ideal. Ou seja, um bando de crentes acreditando ou se sentindo bem quando pensa em um futuro utópico anarquista imaginado por eles. Sonhando acordado com uma utopia. É gostoso. Mas sugiro que podemos vivenciar isto e viver no aqui e agora sem está somente nas nuvens.

Uma das práticas anarquistas

1 – Tudo começa no ateneu, que é um centro de cultura social e pratica política, que além de pesquisar sobre o poder e as relações de poder executa uma série de ações libertárias. Ele é a organização anarquista que substitui qualquer outra organização e partidos.

2 -  Ele visa duas coisas essenciais do anarquismo: ação direta (agir sem intermediários como os que se autodeterminam políticos) e apoio mútuo (associação de anarquistas para sobreviverem melhor nas sociedades em que vivem).

3 – Uma das suas ações, além das lutas pela libertação em todas as instâncias da dominação do homem pelo homem, é associar anarquistas para viverem melhor no aqui e agora. Enfrentando juntos se associando para sobreviverem às adversidades, que é viver em uma sociedade autoritária e exploradora. Quer dizer trabalharem e ganharem dinheiro juntos para viverem melhor. Entretanto, para isto é necessário um treinamento muito sistemático para que os seus membros se libertem de comportamentos autoritários, egoístas e desonestos. Sem esse treinamento não é possível uma associação econômica anarquista, ou seja, um dos aspectos do apoio mútuo e ação direta. Ou seja, uma das essências resumida do anarquismo: apoio mútuo e ação direta.

4 – Criar espaços anarquistas, ou seja, heterotopias, nos quais, horizontalmente portanto, quer dizer: fazer existirem de acordo com as leis de cada país, espaços anarquistas de organização de convivência anarquistas. É o anarquismo dentro de sociedades não anarquistas. Formar ilhas libertárias dentro dessas sociedades e se viver nelas. É o anarquismo agora. Proporcionar aos seus membros viver, o mais possível,  nesses espaços anarquistas.

5 – Disseminar essas práticas libertárias de construção de heterotopias no aqui e agora. Heterotopia significa aqui reunião de anarquistas para criar espaços libertários para viverem melhor no aqui e agora. Fazendas, bares, clubes, fábricas, lojas, bairros etc. Uma rede de vida anarquista em seus espaços adquiridos dentro das leis e com o trabalho honesto de anarquistas associados, ou seja, associação econômica anarquista.  

E, desde que não seja uma bíblia, leiam as descrições de Foucault sobre as heterotopias.